O Benfica ergueu, ao início da noite deste sábado, aquela que foi a oitava Taça da Liga da sua história, graças ao triunfo conquistado sobre o Sporting, no desempate por grandes penalidades, após uma igualdade a uma bola, no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, no final dos 90 minutos regulamentares.
Quem não sabe dançar, saca da máscara
Este foi um dérbi que nada teve a ver com o de há, sensivelmente, duas semanas, do qual o Sporting saiu vencedor, por 1-0. Se, em Alvalade, os leões dominaram o rumo dos acontecimentos, nos primeiros 45 minutos, em Leiria, ‘equilíbrio’ e ‘intensidade’ foram as palavras-chave.
O Benfica entrou mais agressivo, condicionando de sobremaneira a saída de jogo dos eternos rivais, com Álvaro Carreras muito projetados na frente, a combinar com Andreas Schjelderup. A primeira oportunidade chegou, de resto, ao fim de apenas dois minutos, quando Orkun Kokçu ensaiou um remate perigoso, que desviou em Morten Hjulmand.
Daí em diante, as chances multiplicaram-se, de parte a parte. Se, de um lado, Maxi Araújo e Geovany Quenda rematavam para as mãos de Anatoliy Trubin, do outro, era Franco Israel a ‘dar cartas’, com defesas atentas a travarem, ora um remate de Ángel di María, ora um passe ‘letal’ de Tomás Araújo.
Aos poucos, o jogo foi ficando cada vez mais partido, até que, aos 30 minutos, partiu de vez para o lado dos encarnados. Andreas Schjelderup recebeu a bola na ala esquerda, ‘bailou’ sobre Eduardo Quaresma e rematou, colocado, para o fundo das redes à guarda de Franco Israel, para desfazer o nulo.
A resposta demorou… 13 minutos. Florentino Luís derrubou Maxi Araújo, na grande área, e João Pinheiro apontou de imediato para a marca dos 11 metros, de onde o inevitável Viktor Gyokeres atirou a contar, para repor a igualdade, que se manteve até ao apito para o intervalo de um dérbi ‘escaldante’.