Deixar o FC Porto: “A saída do FC Porto não foi fácil. No verão, todas as semanas, a imprensa associava-me a um clube. Os contactos com o Milan foram rápidos, mas isso não é importante, vim para o Milan porque estou a treinar uma das melhores equipas do mundo, não podia dizer que não, embora tivesse ofertas de outros clubes.”
Jogadores são todos iguais: “Da forma como dirijo o balneário, todos são iguais, depende do que fazem nos treinos. Têm de dar o seu melhor, mas não o que consideram ser o máximo, têm de ultrapassar o limite. Depois, há conversas a nível pessoal, a conversa com um será diferente da conversa com os outros. Gosto de conhecer a história de todos os meus jogadores, até da família. Quem merece jogar dir-me-á.”
Objetivos: “Que tipo de treinador serei eu? Cada um tem o seu trabalho a fazer, comunicamos com a direção todos os dias. Gosto de saber tudo sobre cada departamento. É o meu trabalho, há muita informação para aprender num curto espaço de tempo. Com a direção, falamos quando é necessário, temos todos o mesmo objetivo. Queremos o Milan nos quatro primeiros lugares da Série A e temos a Supertaça e a Liga dos Campeões.”
Sobre o mercado de janeiro: “A primeira coisa que eu disse foi que queria conhecer todos os rapazes que estão aqui, incluindo os do Milan Futuro [equipa secundária/de formação]. Não me pareceu correto pedir algo no mercado, porque primeiro quero conhecer quem está aqui.”
No passado, também assumiu o Nantes em dezembro: “O período é o mesmo, mas as situações são diferentes. Não se deve comparar, os momentos são semelhantes, mas tudo é diferente. A pressão e o ambiente aqui devem dar-nos um impulso extra, e não o contrário. Temos de assumir a responsabilidade e trabalhar arduamente e com humildade.”