Leonor Pinhão escreveu mais um artigo de opinião no jornal Record, intitulado “No campo exclusivo do falatório”. Entre os vários temas abordados, a cronista falou no castigo aplicado a Luís Neto e refere que as recentes declarações do exigem uma explicação ao atual adjunto de João Pereira.
“O Natal não é uma quadra de enigmas, mas parece. Luís Neto, elemento do “staff” de João Pereira, foi expulso no decorrer do jogo com o Boavista por protestar contra o juiz da partida nos seguintes termos: “Agora é fácil apitar em Alvalade, não é?” Cá está outra frase que pode acicatar espíritos sensíveis. “Agora é fácil…”, disse Neto. Agora? Mas porquê “agora”? Porque não era “fácil” antes? Mas “antes” de quê? Ruben Amorim mandava nos árbitros? Uma coisa destas exige clarificação”, começou por escrever, debruçando-se de seguida sobre Frederico Varandas.
“No campo exclusivo do falatório também não foi uma semana inspirada para os presidentes dos grandes. O presidente do Sporting, referindo-se ao eclipse de Amorim, disse que “o que aconteceu ao Sporting nunca aconteceu em Portugal”, uma falsidade porque aconteceu exatamente o mesmo ao Sporting de Braga com exatamente o mesmo treinador e pelo valor idêntico da cláusula de rescisão”.
“O presidente do Sporting disse ainda, sobre a promoção de João Pereira, que se tratou “do presente mais envenenado para um treinador”, frase com um potencial tremendo que enterra o velho lapso de João Pereira e do seu “erro de casting”, o que era bastante difícil de vir a suceder”.
Lembrar que o Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) divulgou, na última quinta-feira, 19 de dezembro, o mapa de castigos referente à 14.ª jornada da Liga Portugal Betclic. As palavras de Luís Neto no decorrer do Sporting – Boavista valeram multa. De acordo com o documento publicado, os leões foram sancionados em 1.150 euros devido ao comportamento e expulsão do antigo capitão.
