Jaime Marta Soares criticou a forma como Frederico Varandas lidou com a saída de Ruben Amorim do Sporting. Em declarações ao jornal Record, o antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral lamenta ainda os ataques públicos que tem sofrido por expressar livremente a sua opinião.
“O que se está a passar é dramático e impõe-se um esclarecimento pois este silêncio é ensurdecedor. Dar espaço de manobra a João Pereira pode dar azo a criar outras situações umas atrás das outras… não há milagres”, começou por dizer, acrescentando que “no Sporting há boas ferramentas e bons artificies, agora é preciso meter um novo mestre na batuta”.
“Neste processo dá claramente a impressão que foi feito tudo em cima do joelho. Ninguém é perfeito e o que se está a passar é dramático. Não tenho nada contra o Ruben Amorim mas a saída dele a meio da época tem de ser analisada. Disseram-nos que tínhamos um treinador preparado e não é o que vemos por isso neste processo, repito, houve falta de profissionalismo por isso é preciso que alguém assuma que as coisas não estão a correr bem”, atirou.
“Depois daquele jogo vimos um discurso do treinador que nos deixou a todos de boca aberta. É impossível continuar nesta incerteza, e o João Pereira como treinador também tem de assumir as suas responsabilidades mas não é só ele… o responsável pelo erro de casting também tem de falar. (…) Ontem não houve desculpas para nada ao contrário do que sucedeu com o jogo com o Santa Clara que houve um roubo lesa pátria… a equipa até começou a ganhar, mas a bola queimava. Nota-se que a equipa está insegura e manter a situação cria mais instabilidade”.
“Só posso pedir a Deus que perdoe os malfeitores que querem achincalhar o meu nome pois eu já o fiz. Quando o fazem é por não terem argumentos… Lembro que sou sócio há 55 anos e, infelizmente, vejo que tive razão antes do tempo”, atirou, depois de ter sido criticado por questionar algumas decisões no Clube de Alvalade.