Bruno Lage disse, esta terça-feira, na conferência de imprensa de antevisão ao reencontro com o Sporting de Braga, desta feita, a contar para as meias finais da Taça da Liga, que tem “total confiança” de que é possível dar a volta a um ciclo de duas derrotas consecutivas.
O treinador abordou o momento de “pressão” que se vive, atualmente, no Benfica, fruto do mais recente ciclo de resultados, e aproveitou, inclusive, para deixar um ‘recado’ ao plantel, avisando que só contará com quem conseguir “andar no limite e estiver preparado para jogar a este nível, correspondendo”.
A terminar, o técnico dos encarnados recusou entrar em detalhes a propósito do mercado, quer a propósito do alegado interesse em Alberto Costa, do Vitória SC, quer face às possíveis saídas de Andreas Schjelderup, Gianluca Prestianni e Benjamín Rollheiser.
Qualquer treinador do Benfica que não vença dois jogos está sob enorme pressão, porque é a nossa exigência. Entrei nesta casa há 20 anos, tenho quase 100 jogos como treinador principal, conheço muito bem a exigência do Benfica. Se ganhamos por cinco, temos de ganhar por sete, e, quando ganhamos por um, já não é suficiente. Quando se perde dois jogos, a pressão e a crítica aumenta. Se não é o Bruno Lage, é outro treinador qualquer, é assim, faz parte da história e da exigência do clube e dos adeptos. Temos é de ter capacidade de continuar a trabalhar, acreditar e fazer as pessoas acreditar. Isso é fundamental para o nosso trabalho, porque só há um caminho, que é vencer, vencer e vencer. Vencer com qualidade e vencer com muitos golos. Está enraizado e temos vivido isso. Qualquer treinador do Benfica que perde dois jogos está sujeito a essa pressão, porque essa pressão vem da nossa natureza. Falo diariamente com o presidente.
Tenho total confiança em mim e nos jogadores. Durante um bom período, jogámos um futebol de enorme qualidade. Temos de perceber o que está a acontecer, trabalhar, continuar a dar confiança aos jogadores, ter responsabilidade e fazer acreditar os nossos adeptos e jogadores de que temos condições para voltar a jogar o futebol que já jogámos esta época.