Chegada poucos dias antes do dérbi frente ao Benfica: “O momento, para mim, é o certo, sempre. Sou muito positivo, acredito que as coisas acontecem quando têm de acontecer. É uma oportunidade pela qual todos trabalhámos. Sou o líder do campeão nacional, não podia estar mais feliz.”
Sistema tático: “É muito subjetivo falar do sistema, porque, se olharem para o que têm sido as nossas equipas, ao longo do tempo, os sistemas têm sofrido mutações, com dinâmicas diferentes. É apenas uma estrutura que, depois, dá azo a muitas coisas. Não deixarei de ser o Rui Borges, sou o líder da equipa técnica que temos sido até hoje.”
Benfica, Vitória e FC Porto como próximos adversários: “São grandes jogos, é isso que nós queremos. Olho sempre para o próximo adversário de forma simples, o mais séria possível, independentemente de quem for.”
Presente envenenado? “Não faz sentido nenhum, na minha cabeça. É o momento certo, feliz. O Sporting está em todas as frentes, estou feliz por poder estar nessa luta. A nossa ambição é acrescentar valor e troféus ao Sporting, é o que todos queremos. É o nosso foco. Para mim, é o melhor presente de Natal que podia ter tido. Não olho de forma tão negativa como, às vezes, vocês fazem. Olho para as coisas de forma positiva, não podia estar mais feliz.”
Sporting joga com três centrais: “Se olharem para o Vitória, por exemplo, construímos, muitas vezes a três, seja com o médio ou o central. O sistema é relativo. Quero fazer os jogadores acreditar na nossa ideia de jogo. Gosto de ouvir e aprender, aprendo muito com os jogadores. Se eles não estiverem confortáveis, eu não vou retirar rendimento deles. Preciso muito deles. Costumo dizer que, enquanto treinador, dou 15% daquilo que o jogo dá. Os outros 85% são, dentro de uma ideia de jogo, aquilo que eles dão e a qualidade que têm. Se eles acreditarem nos meus 15%, vamos ter muito sucesso e ganhar muitos jogos, não tenho qualquer dúvida disso, e continuar a fazer crescer a história deste grande clube.”