O Moreirense-FC Porto foi arbitrado por Fábio Veríssimo. O internacional da AF Leiria teve pela frente jogo com vários lances de área (análise muito difícil) e algumas entradas no limite, o que dificultou o processo de decisão de um árbitro que tem experiência e qualidade. Veríssimo tentou sempre manter coerência técnica e disciplinar, mas em jogos destes nunca é fácil.
7′ Primeiro lance de dúvida: Otávio encostou lateralmente em Sidnei Tavares, não o fazendo “ombro com ombro” (que é a forma legal de contacto quando a bola está jogável). A questão é que o defesa do Moreirense não caiu de modo esperado para quem sofre ação faltosa, antes de forma “deslizante”, com corpo e pés para trás, o que fez pressupor que o toque não foi irregular. O lance foi muito no limite mas teve essa atenuante, o que nos permite aceitar como correta a decisão de Fábio Veríssimo.
12′ Bola bateu nas costas do árbitro, num momento em que a jogada virou na sua direção. Nesse caso concreto, Veríssimo procedeu corretamente ao efetuar bola ao solo para o Moreirense, que detinha a posse antes.
16′ Golo do FC Porto, da autoria de Samu, após assistência de Rodrigo Mora. O avançado espanhol estava em posição legal quando o colega cruzou da direita. Análise acertada do árbitro assistente.
25′ Amarelo bem exibido a Galeno por puxar o braço esquerdo de Gabrielzinho, desequilibrando-o o suficiente para o retirar da jogada. O avançado brasileiro não concordou, mas o gesto antidesportivo foi bem sancionado.
31′ Fábio Vieira desviou para canto bola cabeceada por Dinis Pinto que tocou-lhe no braço direito. Não houve movimento irregular nem volumetria na ação do médio azul e branco. Lance bem avaliado na área do FC Porto.
32′ Há uma diferença técnica entre cortar a bola e na sequência tocar inadvertidamente no adversário (geralmente legal) e atingir o adversário com a sola da bota, vendo a bola tocar-lhe apenas porque foi jogada primeiro por aquele. Marcelo não fez corte legal. A bola bateu-lhe na perna depois de Pepê a tocar antes. Na verdade abordou o lance com risco alto, levando a bota direita na direção do pé também direito do adversário. O lance devia ter sido sancionado com pontapé de penálti para a equipa forasteira.