Pedro Palma Ferro crê que a escolha de João Pereira como treinador do Sporting foi “um erro”. O gestor desportivo e Sócio do Clube de Alvalade acredita que Frederico Varandas não tomou a melhor decisão e terá de “corrigir” a situação com maior brevidade possível.
“Em apenas um mês, o Sporting passou de poderoso, imbatível e inquebrável a fraco, frágil e macio. Perante este cenário, Frederico Varandas terá obrigatoriamente de corrigir o que eventualmente fez de errado”, começou por dizer, ao jornal Record.
“O primeiro (erro de Varandas) passou pela negociação com Ruben Amorim da cláusula de saída a meio da época. O valor em novembro não podia nem devia ser o mesmo de maio, pelo risco óbvio de comprometer toda uma época. O Presidente do Sporting ficou refém da situação”, admitiu.
Palma Ferro acredita que o líder máximo do Clube de Alvalade não soube gerir a situação, apontando que “uma solução interina, face à ‘inesperada’ saída de Amorim ilibaria o Presidente de mais responsabilidades, sendo o recurso natural e possível face aos acontecimentos recentes. Correndo bem, ficaria, em definitivo. Não correndo, encontrar-se-ia uma nova solução”. Os exemplos de “Custódio Castro, no Braga, e Bruno Lage, no Benfica” foram utilizados como comparação para o que seria o passo certo para os verdes e brancos.
“(Varandas) Falou de uma sucessão natural, de um plano que estava a ser preparado, de uma linha de continuidade há muito pensada, de um treinador para o futuro. Talvez não tenha dito totalmente a verdade. Em pouco mais de um mês e ao fim de seis jogos, já se percebeu que este momento pode até ter sido pensado, mas não foi, de todo, preparado. Tanto é que até o próprio João Pereira já se atreveu, de forma inocente e involuntária, a confirmá-lo”, terminou.