Rúben Amorim, treinador do Manchester United, foi entrevistado pela BBC Sport e partilhou reflexões sobre a sua carreira, o motivo pelo qual não ingressou no Benfica como treinador e a importância da ligação aos jogadores no seu sucesso.
“Estou tranquilo porque vou ficar bem, não interessa o que acontecer nesta altura da minha vida. O Manchester United pode mudar a minha vida, mas não vai mudar a minha maneira de ser. Se alguma coisa acontecer, vou ficar frustrado, mas vai ficar tudo bem”, afirmou Amorim, surpreendendo o entrevistador Mark Champman, que comentou: “Você parece muito tranquilo.”
Amorim respondeu sublinhando que, apesar de não controlar os resultados, tem confiança no que sabe fazer e destacou a relação com os jogadores como um fator chave. “Talvez porque seja uma pessoa emocional, talvez porque seja diferente do último treinador, talvez porque pensem que seja o homem certo. As pessoas acreditam sempre que o próximo homem é o correto.”
Sobre o início da sua carreira, o técnico explicou a decisão de recusar uma oferta do Benfica: “Fui para o Casa Pia porque queria ser treinador principal. Tive de ir para a terceira divisão. Era para sentir o que é ser treinador e por ser perto de minha casa. Não fui para o Benfica porque não tinha o controlo das camadas jovens. Na minha visão de ver o futebol, o treinador principal tem de controlar. Não decidir tudo, mas controlar.”