Momento que o FC Porto atravessa: “Como portista, é difícil. Fico triste porque é um clube do qual gosto muito e que está habituado a ganhar. Agora não faço parte do dia a dia, por isso não posso alongar-me muito. Sei do que se passa pela comunicação social, mas também sei, pelo tempo que passei lá dentro, que é um momento difícil.”
Vítor Bruno é o homem certo para comandar o FC Porto? “Essa pergunta tem de se fazer ao presidente. Ele é que escolhe. É muito delicado falar neste momento, porque eu não sei o que se passa lá dentro. Obviamente, conheço-o porque trabalhei cinco anos e meio com o Vítor. Mas ele era o adjunto quando eu era jogador, agora é treinador principal, e eu não sei como são as dinâmicas.”
Contestação feita pelos adeptos à equipa: “Os adeptos têm sempre esta exigência pelo que é o FC Porto. Eu, como antigo jogador, também conheço essa exigência e sei aquilo que os adeptos querem dos jogadores e do clube. Agora é uma questão de as pessoas perceberem aquilo que os adeptos querem e trabalhar. A mensagem que posso deixar aos adeptos é que continuem a apoiar o FC Porto, onde quer que vá, para tirar o clube desta situação.”
O que fazer para ultrapassar este momento? “Tive a oportunidade falar na Gala das Quinas… falar pouco e trabalhar muito. Essa é a mensagem que deixo. Neste momento é trabalhar muito e falar pouco para regressar rápido às vitórias.”
Pepe foi capitão do FC Porto: “Cometi erros como jogador, mas de coração cheio porque tentei sempre dar o meu melhor. Hoje as pessoas reconhecem isso, porque defendi sempre a camisola que vesti com unhas e dentes. E é isso que os adeptos querem. Se era preciso um Pepe? Não sei, não sei…”