Duarte Gomes, analista de arbitragem do jornal A Bola, comentou alguns lances polémicos na vitória do Benfica por 7-0 sobre o Estrela da Amadora, em jogo a contar para a Taça de Portugal.
Para o ex-árbitro, houve um golo mal validado ao Benfica, o 3º e ainda uma expulsão por assinalar, a Rollheiser, jogador encarnado.
“Terceiro golo mal validado ao SL Benfica devido a erro do árbitro assistente, que não detetou fora de jogo evidente (mais de um metro) de Di Maria, no início de jogada concluída pelo próprio. O que aconteceu explica-se rapidamente: o auxiliar de André Narciso demorou demasiado tempo a recuperar a sua posição, não tendo em conta que a jogada ainda estava viva e na sua zona de ação. A distração momentânea levou-o a estar cerca de cinco/seis metros à frente do local onde era suposto colocar-se (em linha com o penúltimo defensor). A partir daí, o erro foi inevitável. Na arbitragem a máxima esperar o inesperado é para levar à letra. Não se pode facilitar, baixar a guarda ou perder o foco, sobretudo quando o resultado convida ao facilitismo. Errar, aprender e seguir em frente”, comentou sobre o 3º golo.
Sobre Rollheiser:
“Com a bola bem à frente, Rollheiser atingiu, com a sola da bota/pitons, a parte de trás da perna de André Luiz, colocando em risco a sua integridade física. A falta grosseira do argentino (lesionou o adversário) tinha que ser sancionada com cartão vermelho direto. Em campo podia não ser fácil perceber. Em sala seria rapidíssimo”, disse Duarte Gomes.