Francisco J. Marques levantou várias questões à direção do FC Porto durante a Assembleia Geral, criticando a falta de transparência em áreas como remunerações e decisões administrativas.
Questionou o funcionamento do Portal da Transparência, alegando que não divulga os salários de todos os membros da direção, e apontou o aumento significativo das remunerações de administradores não executivos.
Também pediu esclarecimentos sobre a recém-criada comissão de gestão para transferências, criticando a falta de detalhes sobre a sua finalidade e custos associados, incluindo valores pagos em contratações recentes, como as de Samu e Francisco Moura. Apontou possíveis inconsistências em comissões pagas a agentes e empresas relacionadas.
“No negócio do Francisco Moura, outra boa contratação, é público que o agente é o Carlos Gonçalves e é público que o Famalicão pagou comissão ao agente. No Portal da Transparência diz que o FC Porto paga 80 mil euros, que serão 400 mil euros na vigência do contrato, a uma empresa. Quem é? Faz parte do grupo do Carlos Gonçalves? Afinal também há pagamentos dos dois clubes envolvidos? No negócio do David Carmo também há lá umas coisas estranhas pagas a uma empresa de Almada”, disse.
Por fim, destacou preocupações sobre o desempenho desportivo do clube, mencionando um aumento de 20% nas derrotas nas modalidades e um desempenho inferior da equipa B em comparação com épocas anteriores. Marques alertou para a necessidade de a direção manter o foco nas questões desportivas, que considera essenciais para o clube.