João Rafael Koehler, que durante a campanha eleitoral para a presidência do FC Porto desafiou André Villas-Boas a apresentar um contrato com “Goldman Sachs ou JP Morgan” com taxas de juro de cerca de 5%, está agora a enfrentar duras críticas nas redes sociais. Isso ocorre após o clube concretizar um financiamento com juros de 5,62%, exatamente como Koehler havia proposto.
De acordo com informações apuradas, a Quadrantis, fundo ligado a Koehler, tinha anteriormente acordado com o FC Porto um empréstimo de 75 milhões de euros. Esse acordo incluía condições rigorosas, como um pagamento inicial de 25 milhões de euros em juros, fiadores como os passes de Otávio e Alan Varela, e pagamentos anuais de 15 milhões de euros durante cinco anos. A taxa de juro imposta pela Quadrantis seria de 13%, enquanto a empresa se financiaria a 7,5%.
O empréstimo tinha como objetivo financiar a construção da Academia da Maia. No entanto, o negócio não avançou antes das eleições devido à falta de sucesso de Koehler na angariação de investidores.
Contexto adicional: O financiamento agora concretizado pelo FC Porto, de 115 milhões de euros com uma taxa de 5,62%, foi anunciado pela SAD como essencial para a sustentabilidade financeira do clube, sendo apoiado por figuras como André Villas-Boas e outros dirigentes.