Miguel Zorío, ex-vice-presidente do Valência, apresentou ao Ministério Público português uma queixa contra as SAD do Benfica e do Valência, além do empresário Jorge Mendes.
Miguel Zorío, ex-vice-presidente do Valência, apresentou ao Ministério Público português uma queixa contra as SAD do Benfica e do Valência, além do empresário Jorge Mendes.
Miguel Zorío, ex-vice-presidente do Valência, apresentou ao Ministério Público português uma queixa contra as SAD do Benfica e do Valência, além do empresário Jorge Mendes, por suspeitas de corrupção internacional e branqueamento de capitais em várias transferências entre os clubes.
O antigo dirigente espanhol destacou operações de jogadores como André Gomes, João Cancelo, Enzo Pérez e Rodrigo Moreno, alegando irregularidades que terão beneficiado o clube português.
Zorío afirma que o Valência terá pago aproximadamente 100 milhões de euros pelas transferências, enquanto o Benfica teria recebido apenas 53 milhões. Segundo o ex-dirigente, a diferença entre o valor pago e o recebido foi justificada pelo Benfica como “gastos de intermediação,” que, em alguns casos, terão atingido até 50% do valor total. A contratação de Rodrigo, por exemplo, envolveu um custo de 40 milhões de euros, mas o Benfica terá recebido apenas 12,7 milhões.
Na queixa, Zorío questiona também a transferência de Jonas, que chegou ao Benfica a custo zero após rescindir com o Valência em 2014, num processo que o ex-dirigente considera suspeito.
Esta denúncia ocorre no contexto de uma crise económica no Valência, que Zorío afirma ter sido prejudicado por sobrevalorização dos jogadores. As acusações abrem a possibilidade de investigações profundas às movimentações financeiras entre os clubes.
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